sexta-feira, 3 de junho de 2011

Experiência na APAE


A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Juazeiro do Norte – Ce, foi fundada em 25 de abril de 1971 pela senhora Zuila Silva Moraes, impulsionada pelo desejo de ajudar seu filho, portador de Síndrome de Down. É uma associação beneficente, sem fins lucrativos, formada por pais, amigos e pessoas com deficiência intelectual que, unidos por objetivos comuns, buscam construir uma sociedade mais justa e igualitária.

A entidade possui uma equipe multiprofissional, com cerca de 75 profissionais composta por psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, pedagogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, professores de educação física, psico-pedagoga, professores especializados e auxiliares, administrador, auxiliares administrativos, cozinheiros e serviços gerais. Para reabilitação destas pessoas são utilizados métodos e técnicas terapêuticas específicas, através de um conjunto de atividades individuais de estimulação cognitiva, sensorial e psicomotora, visando à reeducação das funções cognitivas e sensoriais dos mesmos.

As crianças começam a freqüentar a APAE aos 5 anos de idade, e a partir dos 14 anos eles passam a se dedicar apenas às oficinas de arte, de dança, de teatro, de musica, de artesanato, etc. De todas as crianças que participam das oficinas da APAE apenas 50% freqüentam escola regular.

No dia 23 de maio eu visitei a APAE. Antes de conhecer aquelas crianças eu tinha uma curiosidade em relação às pessoas especiais. Como seria o relacionamento delas com as pessoas? Como eles agiam com as pessoas?

Ao chegar lá fui recebida por abraços calorosos e vi naquelas pessoas uma felicidade enorme pela visita, percebi neles uma demonstração de afeto maior do que outras pessoas possam demonstrar.

Enfim, a experiência foi bastante proveitosa e foi a partir dela que eu passei a agir de forma diferente em relação aos meus problemas, parei de chorar por coisas fúteis e sofrer por pequenas coisas, pois percebi que aquelas crianças, mesmo sofrendo preconceito pela sociedade elas continuavam com um sorriso no rosto e com força para lutar pelo que desejam, principalmente para serem aceitos como eles são.

Gostaria de agradecer principalmente ao Professor Franscisco por nos proporcionar essa experiência inesquecível que mudou a minha forma de pensar, revendo meus conceitos que influenciarão na minha vida acadêmica e futuramente em minha vida profissional.

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