sexta-feira, 3 de junho de 2011

Questão 3 - Fichamento

Artigo 10

Avaliação de bebês portadores de fissura labiopalatina em relação à higiene oral

Moura A.M., André M., Faraj J.O.R.A., Brito e Dias R. Avaliação de bebês portadores de fissura labiopalatina em relação à higiene oral. Rev. Odonto, v.17, n.34, jul/dez 2009.

“A visão contemporânea da carie dental se insere no contexto de uma doença bio-social, em que a multiplicidade de variáveis extra-odontologicas condiciona a existência ou não da doença, influindo no ritmo e na velocidade com que ela se expande.”

“As fissuras labiopalatinas podem vir acompanhadas de anomalias dentais, em especial na área da fissura, como dentes em T ou X, giro versões, hipoplasias de esmalte, fusões e germinações, as quais promovem dificuldade adicional durante a limpeza diária da cavidade oral.”

“Foram incluídos bebês portadores de fissuras de lábio e/ou palato na faixa etária de 6 a 36 meses, que estavam registrados no Ambulatório da disciplina de PBMF desde os primeiros meses de vida, apresentando pelo menos dois elementos dentais erupcionados e utilizando água de abastecimento publico fluoretada.”

“A instalação da carie depende dos fatores primários associado aos fatores secundários.”

“As crianças fissuradas apresentam anomalias dentais, sobras teciduais e/ou retrações cicatriciais pós-operatórios que podem dificultar a realização de adequada higiene oral.”

“Aproximadamente 35% dos 90,90% de pais ou responsáveis que realizavam a higienização afirmaram ter medo que este procedimento machucasse o bebê. Entre as mães que não realizavam qualquer tipo de higiene oral, uma relatou repulsa devido ao aspecto da cavidade oral fissurada. Mesmo com estas dificuldades, na correta higienização da cavidade oral dos bebês desta amostra, a cárie se instalou em apenas 18,88% do grupo estudado.”

“Os bebês portadores de fissuras lábio palatinas desta amostra não apresentaram um alto índice de carie.”

“A ausência de higiene oral não se comportou como fator de incremento na manifestação da doença cárie para a faixa etária entre 6 e 36 meses.”

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