Tendência familial das fissuras lábios-palatais
Sousa-Freitas, J.A., Dalben, G.S., Freitas, P.Z., Santamaria Jr. M. Tendência familial das fissuras lábios-palatais. Rev. Dental Press. Ortodon. Ortop. Facial. v.9, n.4, p. 74-78, Jul. /ago. 2004
“A fissura labio-palatal é uma das más formações congênitas mais comuns no ser humano, afetando cerca de 1 em cada 650 mil nascidos vivos.”
“Segundo Greene et. Al. Observaram uma relação entre a ocorrência de fissura e baixo peso ao nascimento, gestações gemelares, presença de má formação adicional e pais mais velhos. Fonseca e Rezende encontraram uma relação entre o tipo de fissura e o tipo sanguíneos, sendo o O+ mais prevalente.”
“Menegotto e Salzano há uma possível ocorrência entre a ocorrência de fissura e gestão gemelar, baixo peso ao nascimento, ordem de nascimento, uso de drogas.”
“Este estudo envolveu um total de 803 pacientes não operados que compareceram ao HRAC/USP EM Bauru – SP, durante o ano de 2000, independentemente de gênero ou raça, sem tratamento cirúrgico e sem síndromes reconhecíveis.”
“Os pacientes ou seus responsáveis foram indagados sobre a existência de parentes com fissura lábio-palatal e outros tipos de más formações.”
“A maioria dos pacientes relatou ter um caso anterior de fissura na família, mas alguns pacientes relataram a ocorrência de até 5 outros casos de fissuras na família. Estas informações confirmam a tendência hereditária da anomalia como um dos prováveis fatores etiológicos.”
“Foi encontrada uma correlação positiva para a recorrência de fissuras em irmãos, assim atenção especial deve ser dada a casais com um filho portador de fissura.”
“As fissuras mais severas parecem ter uma maior influencia hereditária que os outros tipos de fissuras.”
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