Artigo 4
Fatores genéticos têm maior contribuição na etiologia das fissuras lábio-palatino no interior do Ceará (Região Metropolitana do Cariri), Brasil
Brito LA, Cruz LA, Bueno DF, Bertola D, Aguena M, Bueno MRP. Fatores genéticos têm maior contribuição na etiologia das fissuras lábio-palatino no interior do Ceará (Região Metropolitana do Cariri), Brasil. Rev. Bras. Cir. Craniomaxilofac. 2009; 12(4): 151-4.
“Fissuras labiais com ou sem envolvimento do palato (FL/P) não sindrômicas (NS), isto é, não associadas a nenhuma outra malformação, constituem o grupo de malformações congênitas faciais mais comuns ao nascimento, com prevalência mundial média estimada em um para 1:1000, mas variando entre diferentes etnias.” (p.1)
“Por volta de 20-30% dos pacientes com FL/PNS apresentam histórico familiar positivo, indicando um forte componente genético na etiologia desta malformação. De fato, o risco de recorrência para parentes de 1º grau dos afetados por FL/P é 30 a 40 vezes maior que o risco na população geral.” (p.3)
“Entrevistamos todas as famílias com pacientes fissurados atendidos pela equipe de profissionais de missões realizadas Operation Smile International e Operação Sorriso Brasil, entre os anos de 2007 e 2009, nas cidades de Santarém (PA), Maceió (AL), Fortaleza (CE) E Barbalha.” (p.7)
“Para cada família, levantou-se o heredograma com ao menos duas gerações ascendentes do propósito. A coleta de dados envolveu a identificação de outros casos de fissura na família.” (p.8)
“Foi obtida uma amostra final de 644 famílias.” (p.9)
“O numero averiguado de parentes em primeiro grau do propósito que eram também afetados pó FL/Os NS revelou uma diferença estatisticamente significante entre as populações dessas regiões.” (p.13)
“Embora a incidência de casos familiais não tenha revelado diferença estatisticamente significativa entre as amostras averiguadas em Fortaleza, Santarém e Barbalha, a analise dos familiares em primeiro grau do propósito mostrou que, nesta ultima, há maior recorrência da malformação, sugerindo que os fatores genéticos são mais preponderantes neste grupo populacional.” (p.17)
“Sabe-se que as FL/Ps NS estão fortemente associadas a diferenças étnicas e que as subpopulações brasileiras, desde o período de colonização, não foram expostas a graus iguais de miscigenação entre populações européias, africanas e indígenas. Portanto, não se pode descartar a possibilidade dessas diferenças desempenharem um papel importante na estrutura dessas populações e, consequentemente, nas diferentes incidências de casos familiais e graus de determinação genética encontrados nesse estudo. (p.19)
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